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 Há algum tempo, os juros negativos são a realidade de muitos investidores em países europeus e também no Japão. Com essa tendência podendo se espalhar pelo mundo em tempos de instabilidade global, muitas pessoas têm buscado entender o que são os juros negativos e como investir nesse contexto.

Neste artigo, procuramos explicar os juros negativos e quais as principais estratégias de investimento perante o cenário.

Siga a leitura para saber mais.

O que são juros negativos?

De forma simplificada, uma taxa de juros negativa significa que o governo está cobrando para guardar o dinheiro dos investidores. Essa política, exercida sobretudo em países com baixo crescimento, tem o objetivo de fazer com que as pessoas gastem o seu dinheiro, estimulando o crescimento econômico. Por exemplo:

Se você investir em títulos públicos R$1.000, com uma taxa de juros de -1%, o banco lhe devolveria somente R$990.

Mas como surgem os juros negativos?

As taxas de juros negativas são instrumentos econômicos que vêm sendo utilizados pelos governos há algum tempo, contudo, ganharam notoriedade devido a crise financeira de 2008, quando os bancos centrais das principais economias do mundo adotaram a política para diminuir os efeitos da crise.

No contexto de guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo, Estados Unidos e China, a tendência de queda de juros se intensifica. Por isso, apostar em estratégias diferenciadas para uma carteira de investimentos é cada vez mais importante.

Queda Selic: onde investir? Confira as sugestões do time de especialistas da Portofino Investimentos

Em 2019, a taxa Selic apresenta o seu menor patamar já registrado pela série histórica do Banco Central, que começou em 1986: atualmente, a taxa básica de juros brasileira é de 5,5%.

Em um cenário de juros baixos, o investidor precisa de sair da zona de conforto e apostar em estratégias diversificadas em sua carteira de investimentos.

Uma das principais sugestões dos gestores é a alocação em ativos de renda variável, como por exemplo os fundos de ações, pois as empresas tendem a se beneficiar nesse cenário de juros baixos, assim tendo uma performance melhor durante esse ciclo. Nós, da Portofino, preferimos fazer esse tipo de alocação direto em fundos com gestores focados no longo prazo, investindo em empresas perenes.

Outra opção interessante seriam os fundos de investimento imobiliários (FIIs), que aliam duas estratégias – tanto de ganho de capital como de rendimento. Além disso, os dividendos pagos mensalmente são isentos de IR e geralmente atrelados a contratos atípicos de 5 a 10 anos de duração, trazendo assim maior segurança na hora de investir. Durante o ciclo expansionista, a vacância tende a diminuir e o valor dos imóveis a se apreciar, fazendo com que o valor da cota dos FIIs mantenham sua tendência a subir e ter um retorno maior que a taxa de juros.

Uma das principais opções sugeridas são os ETFs, que replicam índices ou estratégias definidas por um gestor, o qual é responsável por fazer a escolha dos produtos e estratégias. Entre os diferentes benefícios desta aplicação, a diversificação é o quesito que mais se destaca. Além disso, esse tipo de investimento oferece transparência, pois qualquer pessoa pode verificar a atividade de preço de um determinado ETF em uma troca. O custo atrativo de um ETF também deve ser ressaltado, pois com o cenário de juros atual, é necessária a busca de ativos com uma gestão mais barata.

Então, esclareceu as suas dúvidas sobre onde investir com a queda da Selic no Brasil? Comente!