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Princípios de Ray Dalio: o que aprendemos com o fundador da Bridgewater

Você já ouviu falar da Bridgewater Associates? A empresa americana é especializada em gestão de investimentos e fundos hedge e, desde sua fundação, em 1975, obteve um crescimento estrondoso. Para se ter uma ideia, somente em 2019, eles tiveram um total de US$ 109 bilhões sob sua gerência.

O fundador, Ray Dalio, além de lidar com as questões empresariais, também é escritor de diversos livros, e é sobre isso que vamos falar neste artigo.

“Cabe a você decidir o que quer tirar da vida e o que você quer retribuir a ela”. Ray Dalio

As valiosas lições contidas no livro Princípios de Ray Dalio

O livro Princípios traz muitos aprendizados e reflexões sobre a vida e a maneira que conduzimos nosso trabalho na Portofino Investimentos. Pensando nisso, decidimos trazer neste artigo alguns dos principais insights obtidos com a leitura.

1. Tome decisões ponderadas pela credibilidade.

Pare e pense: por que estou fazendo o que estou fazendo? Partindo desse princípio, é importante ponderar se realmente estamos certos de nossas escolhas. Precisamos entender que, às vezes, podemos sim estar errados. Isso fará com que possamos ver caminhos que antes não eram considerados e opiniões que não teriam tanta importância, mas que trazem bons resultados a longo prazo. Como afirma Dalio, “não confunda o que você gostaria que fosse certo com o que realmente é certo”.

2. Computadores fornecem informações valiosas, mas…

Sim, somos extremamente dependentes de máquinas e elas nos oferecem uma vantagem enorme – capacidade de organização, memória, algoritmos inteligentes que nos auxiliam na tomada de decisões… Mas nada substitui a capacidade humana de estratégia, de contato com o outro e, acima de tudo, de empatia e análise.

3. Diferencie pessoas de mente aberta daquelas de mente fechada

Somente há um tipo de pessoa que possibilita ao seu negócio novas percepções e diferentes formas de realizar processos – e posso garantir, não é com aqueles que acham que sabem tudo. Pessoas que gostam de expandir seus conhecimentos pensam em todas as possibilidades, aceitam tudo que lhes é ofertado e, a partir disso, filtram o que é construtivo. Quem tem a mente fechada pensa que já aprendeu e viu tudo que precisava, e nada do que poderá ver de novo será útil – um tanto mesquinho, certo?

4. “Isso deveria ser assim”. Será?

Uma das lições mais valiosas que o livro traz é a que segue: “não se afere às suas visões de como as coisas “deveriam” ser, porque elas farão com que negligencie como elas realmente são”. Você já refletiu sobre o fato de que, muitas vezes, nosso ponto de vista pode atrapalhar a objetividade que tanto buscamos? Para que possamos ter bons resultados, é necessário que sejamos analíticos ao invés de emotivos – principalmente no quesito gestão de patrimônio. Recentemente, escrevemos um artigo sobre como os estudos de finanças comportamentais podem auxiliar o investidor a ter um melhor desempenho no portfólio.

5. Maturidade é a capacidade de abrir mão de boas oportunidades para ir atrás de oportunidades ainda melhores.

Essa é sobre zona de conforto: se estou bem onde estou, por que devo mudar? Certamente, valerá a pena. Como diz o ditado, a vida começa onde o medo termina. Portanto, não podemos ter medo de querer alçar voos maiores, mesmo que já estejamos numa altura considerável, pois a vista pode ser ainda mais bonita lá de cima – e o caminho até lá, formidável! Como diz Ray Dalio, “não deixe a dor ficar no caminho do progresso”.

E você, já leu o livro Princípios, de Ray Dalio? Gostou? Comente aqui os seus principais insights sobre ele.