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Como os estudos sobre finanças comportamentais podem auxiliar o investidor

As finanças comportamentais buscam entender como as pessoas tomam decisões no quesito financeiro. Afinal, ao compreendermos o comportamento dos investidores, conseguimos prevenir erros e melhorar os resultados obtidos com as aplicações financeiras.

Neste artigo, você entenderá como os estudos sobre finanças comportamentais podem lhe auxiliar a obter melhores resultados no portfólio.

Siga a leitura.

Finanças comportamentais: sobre a razão e a emoção na gestão de um portfólio de investimentos

Razão e emoção. Duas palavras que soam como manifestos na contemporaneidade e que nos auxiliam a enxergar, a partir de diferentes perspectivas, o melhor caminho na tomada de decisões nos mais variados setores de nossas vidas.

A Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional (Sbie) explica que o cérebro humano se divide em duas partes: hemisfério esquerdo – responsável pelo racional – e o hemisfério direito – responsável pelo emocional.

Por mais que atuem de forma conjunta, um dos hemisférios é sempre mais predominante que o outro e, assim, cada indivíduo apresenta melhor desenvolvimento em um deles.

Quando falamos investimentos, o tema gera debate. O estudo das finanças comportamentais, um subcampo da economia comportamental, surgiu na década de 1980 e nos mostra que, por mais que o mercado financeiro seja cercado de análises e informações concretas, muitas vezes os investidores tomam atitudes baseadas no hemisfério direito do cérebro.

O objetivo da finança comportamental é descobrir e remediar os desvios constantes da tomada de decisão racional no processo de investimento.” (Mahmood, Zohidkhan, Ahmad & Anjum, 2011).

Você, investidor, pode acreditar que toma decisões baseadas em informações objetivas, de acordo com as suas metas de investimento. No entanto, os estudos sobre finanças comportamentais indicam que determinados processos de pensamento nos levam a tomar decisões nem tão perfeitas quando o assunto é gestão de patrimônio.

Um desses processos é o chamado viés de atenção. Estudos mostram que as pessoas tendem a investir em organizações que estão nas manchetes de jornais e revistas, mesmo que empresas menos conhecidas apresentem retorno superior.

Outro ponto de atenção se refere subdiversificação, uma tendência que revela o fato dos investidores sentirem-se mais confortáveis em manter pouca diversificação no portfólio, mesmo que isso seja sinônimo de retornos menores.

O excesso de confiança também é um ponto que prejudica a administração de um portfólio, impedindo a mudança de estratégia de investimento, já que confiam (em demasia) na abordagem criada para o portfólio.

Como o estudo sobre finanças comportamentais pode auxiliar o investidor

Claudia Yoshinaga, coordenadora do Núcleo de Finanças Comportamentais (NFC) da Fundação Getulio Vargas (FGV), explica que “o investidor, como indivíduo, é falível, é suscetível a vieses em suas decisões”.

Como pudemos verificar através dos estudos de finanças comportamentais, ao optarmos por determinados investimentos, temos a tendência de agir com o hemisfério direito de nosso cérebro, responsável pelas emoções.

No entanto, devemos utilizar essa sabedoria para obter o melhor de nossas finanças.

Em nossa rotina de trabalho, percebemos o quanto as emoções influenciam a tomada de decisões no quesito investimentos. Ao longo dos anos de atuação, verificamos, por exemplo, clientes que não conseguem se manter emocionalmente em uma posição no momento em que apresenta queda (volatilidade) – o que ocasiona perdas no curto prazo, mas uma enorme oportunidade de rentabilidade no longo prazo.

Quando saímos de uma posição tomando a decisão baseada na emoção, temos uma falsa sensação de ganho (por não ter decréscimos naquele exato momento). No entanto, ao longo prazo, a atitude aflita pode representar uma enorme perda.

Ao trabalhar com uma equipe como a nossa, que é isenta e apresenta uma visão profissional e não emocional sobre a gestão de recursos, você conseguirá traçar um caminho mais claro para atingir as suas metas financeiras, eliminando possíveis armadilhas dos vieses cognitivos e emocionais que influenciam as suas ações.

Nosso trabalho analítico apoia o cliente em um momento como este, garantindo melhor performance a longo prazo, ou se for o caso, sinalizando que uma posição deve ser imediatamente abandonada.

E você, já tomou decisões financeiras baseadas na emoção? Comente!