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Está pensando em aplicar em Fundos de Investimentos em Ações?

Neste artigo, explicaremos as principais características do produto, como volatilidade, riscos, benefícios e como montar uma carteira de fundos de ações.

Além disso, vamos mostrar como os fundos de ações podem ser uma boa alternativa para quem quer começar a investir na bolsa de valores.

Ficou interessado(a)? Siga a leitura!

O que são Fundos de Investimentos em Ações?

Os Fundos de Investimentos em Ações (FIA) são destinados para os investidores que têm como objetivo a diversificação de sua carteira de investimento, diminuindo assim a suscetibilidade às variações de preços de ações específicas.

De acordo com a BM&FBOVESPA, o Fundo de Investimento em Ações (FIA) tem como principal fator de risco a variação dos preços de ações, admitidas à negociação em mercados organizados, que compõem sua carteira de ativos. Assim, cabe ao administrador do fundo constituir o fundo e realizar o processo de captação de recursos junto aos investidores através da venda de cotas.

Ao investir em Fundos de ações, não existem garantias de que o investidor não perderá dinheiro. O investimento pode trazer volatilidade e perdas ou ganhos no momento que o investir sacar a sua cota.

No entanto, o potencial de aumentar os rendimentos torna o Fundo de Investimento em Ações bastante relevante, especialmente para um percentual pequeno da carteira.

Como as oscilações dos Fundos de Investimento em Ações podem variar de um mês para o outro, a aplicação é interessante para longo prazo, já que a tendência é o incremento do valor aplicado.

Para saber como montar uma carteira de fundos de ações de maneira efetiva, siga a leitura!

Principais estratégias em fundos de ações

A grande vantagem dos Fundos de Investimento em Ações (FIA) é que permitem ao investidor ter uma carteira mais diversificada, com um menor número de ações do que se tivesse que investir diretamente na bolsa de valores.

No entanto, como cada fundo tem a sua própria estratégia e alocação de ativos, é importante que o investidor saiba quais são os seus objetivos antes de investir.

A seguir, vamos explicar quais as principais estratégias utilizadas pelos fundos de ações:

Valor / Crescimento   

As estratégias de valor e crescimento fazem parte dos métodos mais utilizados pelos fundos de ações.

O objetivo é procurar empresas com boas avaliações e perspectivas de crescimento nos seus ganhos.

As ações de valor são aquelas que têm preços baixos em relação ao seu valor intrínseco e, consequentemente, oferecem uma elevada margem de segurança.

Em outras palavras, são ações que caracterizam-se por não serem favorecidas pelo mercado e que podem ser subvalorizadas.

Por outro lado, as ações de crescimento são aquelas que têm um preço mais elevado em comparação com o seu valor intrínseco, mas que apresentam maiores perspectivas de valorização ao longo do tempo.

Estes títulos tendem a ser mais voláteis que os títulos de valor, uma vez que os investidores estão dispostos a pagar um preço mais elevado por ganhos futuros.

Dividendos   

Os fundos de ações para dividendos procuram investir em empresas que têm um histórico de pagamento e aumento dos seus dividendos.

Por esse motivo, são indicados para investidores que procuram estabilidade e rendimento, em vez de ganhos de capital.

Esta estratégia é amplamente utilizada em países como os Estados Unidos, onde as ações que pagam dividendos constituem uma grande parte do índice da bolsa de valores.

Small Caps   

Os fundos de ações small caps investem nas ações de pequenas empresas, que são normalmente definidas como aquelas com uma capitalização de mercado de até R$4,8 milhões.

Esta estratégia é usada em mercados de ações em todo o mundo e pode ser aplicada tanto a ações de valor como a ações de crescimento.

A principal vantagem de investir em fundos de ações small caps é que eles têm mais espaço para crescer do que os chamados “large caps”. E por isso tendem a ter um desempenho superior ao longo do tempo.

No entanto, é importante destacar que esses fundos de ações também são mais voláteis e, portanto, mais arriscados.

Sustentabilidade (ESG)   

Os fundos da ESG são uma nova categoria de fundos de ações que se têm tornado cada vez mais populares nos últimos anos.

Este tipo de fundo investe em empresas que cumprem certos critérios ambientais, sociais e de governação.

O principal objetivo dos fundos de ações da ESG é gerar retornos a longo prazo, tendo ao mesmo tempo um impacto positivo na sociedade e no ambiente.

Como montar uma carteira de fundos de ações?

Os investidores que optam pelos Fundos de Investimentos em Ações tem como benefício o acompanhamento de gestores profissionais, que analisam diariamente o mercado financeiro e buscam retornos superiores a determinadas referências de mercado.

Para montar uma carteira de fundos de ações, a Portofino Investimentos realiza uma análise detalhada com relação ao histórico do gestor, estratégia do fundo e performance.

A análise de estratégia passa por uma classificação interna que fazemos para poder comparar os gestores de cada estratégia e se eles se destacam entre si. 

Temos classificações mais abrangentes e conhecidas como:

1. Long Only: o gestor poderá operar apenas comprando.

2. Long Short: estratégia onde o gestor opera comprado e vendido gerando retorno através de pares de ações que ele entende que irão subir, contra as ações que ele entende que irão cair. Esses pares podem ser IntraCompany (pares de um mesmo grupo econômico), Intra-Setorial (pares do mesmo setor) ou Inter-Setorial (pares de diferentes setores).

3. Long Biased: estratégia onde o gestor deverá operar uma parcela maior comprado, porém podendo ter a flexibilidade de operar vendido quando entender que o cenário é mais desafiador. Hoje é uma estratégia que a Portofino gosta bastante pois os drawdown são menores do que os fundos Long Only.

Entretanto, também são analisadas as subestratégias. Por exemplo: no caso do Long Only temos diferentes estratégias, algumas mais conhecidas como a de Valor, onde o gestor analisa empresas que tenham bons valores agregados para gerar retorno. 

Essa é uma estratégia que normalmente tende a descorrelacionar a carteira do ambiente macroeconômico, se tornando algo no sentido micro.

Na linha ainda dos Long Only, temos a estratégia de Ibovespa Ativo, onde o gestor busca através de alavancagem ou de uma exposição um pouco diferente da carteira do Ibovespa, tentando bater o índice.

Comprar ações ou aplicar em fundos de ações?

Na hora de aplicar em ações, muitos investidores possuem dúvidas relacionadas ao método pelo qual a ação irá ser realizada.

Afinal, qual será a melhor opção: investir através de Fundos de Ações ou aplicar diretamente em ações?

Para as questões elencadas, não existe uma resposta padrão. Tudo irá depender do perfil do investidor em questão e da estratégia adotada na carteira de investimentos. 

Por isso, sempre consulte o seu assessor antes de tomar uma decisão concreta para a sua carteira de investimentos.

Para saber mais sobre os perfis de investidores, acesse nosso artigo “Investidor com perfil arrojado, moderado ou conservador: termos que não lhe definem“.

Então, esclareceu as suas dúvidas sobre o tema? Comente!